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Índice de Confiança Empresarial alcança maior nível desde outubro, aponta FGV

06/07/2022


Índice de Confiança Empresarial alcança maior nível desde outubro, aponta FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou alta de 1,4 ponto na passagem de maio para junho, chegando aos 98,8 pontos, informou o Instituto de Economia Brasileira da Fundação Getulio Vergas (FGV Ibre). Este é o maior nível desde outubro de 2021, quando o indicador apontava 100,4 pontos.

Com o resultado, o indicador registra um crescimento acumulado de 7 pontos no segundo trimestre de 2022, após recuar 8,2 pontos nos dois trimestres anteriores.

O superintendente de Estatísticas do Ibre, Aloisio Campelo Jr. pontua que o avanço deste mês não foi puxado pelo setor de serviços, contrariando tendência recente. “As expectativas empresariais são neutras em relação ao próximo trimestre mas apresentam um viés ligeiramente pessimista nos no horizonte de seis meses, um sinal de que o setor produtivo projeta uma desaceleração da atividade ao longo do segundo semestre”, diz.

 

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança de quatro setores: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. A confiança empresarial subiu em 63% dos 49 segmentos integrantes do ICE em junho, uma disseminação maior que os 61% do mês passado.

 

A alta da confiança empresarial foi novamente determinada por uma melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,9 ponto, para 100 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 1,6 ponto, para 99,7 pontos, maior nível desde outubro do ano passado (100,3 pontos.).

A confiança subiu em todos os setores que integram o ICE, em junho, com destaque para a melhora das avaliações sobre a situação presente. Apenas no Setor de Serviços, a contribuição para a alta foi mais expressiva pelo componente de expectativas futuras.

A maior alta da confiança setorial no mês veio do Comércio, com forte melhora nas avaliações correntes. Apesar da evolução favorável em todos os setores, apenas a confiança da Indústria alcança a faixa de neutralidade no fim do primeiro semestre do ano.

Fonte: G1


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